O regresso dos gatos?

A questão não é de agora.
Tem atravessado sucessivas gerações, e resistido à passagem de diversas Direcções pelos destinos do clube, sem que até à data se tenha conseguido pôr termo a esta ameaça antiga.
O Sr. Quim Esteves, quando ainda estava à frente da Rouparia da ADCA, ao ver-se perante o desaparecimento de peças de roupa, cestos incompletos e água fria para tomar banho no final dos treinos, dizia que a culpa era dos gatos. Na altura troçámos, incautos, destas sábias palavras. Seguro, o Sr. Quim não vacilou nas suas convicções. O tempo viria a dar-lhe razão.
De facto, após um período em que nos deram tréguas, transmitindo-nos uma falsa sensação de segurança, os gatos parecem ter agora voltado em força. A caldeira da água quente já não aquece como aquecia. As meias foram desparecendo (nunca faltaram no tempo do Sr. Manuel, e agora o Rui nunca as consegue encontrar em lado nenhum...).
Receio ter que afirmar, caros colegas, que estamos perante uma nova investida da temível espécie gattus ademiensis, que ameaça minar o nosso balneário ao mesmo ritmo que a toupeira tem minado o nosso terreno de jogo. Já não nos bastava as formigas brancas...


Joel Rosa, il doctore