Penaltys...

Esta foi apesar de tudo uma época fértil em penaltys favoráveis aos blues.
Várias são as maneiras possíveis de bater um penalty.
Este ano eles nem sempre foram convertidos da melhor maneira, e o "panzer" Almeyda acabou por ser o mais perdulário, mas como não vale a pena chorar sobre o leite derramado, aqui fica a demonstração de que só acontece a quem lá está...

Primeiro, a mestria de Johan Cruyff:



E a azelhice de Pires... é o que dá ver televisão a mais...:

A falta que faz um amplificador...

championsleague.mp...

Até ao lavar dos cestos é vindima

Está consumada a reviravolta.

A Académica de Coimbra, que liderou durante quase todo o campeonato a tabela classificativa, acabou por cair dramaticamente para o terceiro lugar, na última jornada da prova.
Depois de um campeonato intensamente disputado pelas quatro equipas com aspirações à subida, acabaram por ser os serranos de Arganil e Góis a sorrir por último e a fazer a festa da subida.
Felicidades aos vencedores e honra aos vencidos.
Foi um campeonato muito interessante e de bom nível, e quando assim é quem ganha é o futebol.

Momentos

Terminar em beleza...

4 - 1
ADC ADÉMIA x GD Arouce-Praia

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Campeonato Distrital A.F.Coimbra - 1ª Divisão, Série A
22ª Jornada
Campo Ramos de Carvalho, Adémia
Cerca de 100 espectadores
Ao intervalo: 0-0
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Equipa inicial dos «blues»: Leal(gr), Nelson «Piquet», Bruno «Azias», Simão e Fábio; Joel Rosa, Cabo e Tiago «Perna» (por Miguel aos 65min); Bruno «Experiente» Santos, Elísio (por Daniel aos 80min) e Virgilio (por Nuno «panzer» Almeida aos 55min).
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No banco, não utilizados: Ricardo(gr) e Joel Valença.
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De fora, apoiando os companheiros de equipa: Aires e Bruno «Pantufas» Santos.
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Disputou-se hoje o ultimo jogo da temporada. A equipa da casa, a meio da tabela e que com uma vitoria assegurava o 7ºlugar, recebia o penultimo classificado do campeonato, o Arouce-Praia, que apenas via atrás de si o campeoníssimo da Liga dos Ultimos, a equipa do Agrário de Lamas.
Jogo sem qualquer ponto de interesse, dirá o leitor...
Puro engano, pois algumas situações geraram uma certa expectativa em relação a esta partida.

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Como reagiria a «squaddra azzurra» à semana de treinos cancelada, depois das divergências entre mister Teixeira e a direcção?
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A despedida anunciada de alguns elementos da equipa, quer fosse «arrumando as botas» definitivamente quer fosse apenas do clube, e para quem este jogo tinha sempre aquele cheirinho a «ultimo».
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A própria possibilidade de este ser o ultimo jogo da equipa de seniores da ADC Adémia, uma vez que se discute actualmente da sua viabilidade para a época vindoira.
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Mais mais importante de tudo: quem conquistaria a tão afamada «Kipsta de Ouro»?
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Em relação à primeira questão, a resposta não poderia ser mais contundente, não só pela agradável e descontraída exibição conseguida pela equipa, revelando na globalidade muita união e deixando transparecer o excelente ambiente que sempre existiu no balneário, mas também pela própria comparência em peso de todos os jogadores. Mesmo os que não puderam dar o seu contributo dentro das 4 linhas, fizeram questão de estar «do outro lado do varão», atitude que foi tida em conta nas celebrações do primeiro golo.
Perante a «abundância» de jogadores disponiveis, mister Teixeira teve que fazer opções, acabando por «sair a fava» a Joel Valença, relegado para o banco de suplentes para a entrada de Simão na equipa. Excepção feita a essa alteração, em relação ao jogo anterior no campo do Mocidade apenas de realçar o avanço de Tiago «Perna» no terreno, passando a jogar à frente da dupla Cabo-Joel Rosa no meio campo.
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1ª Parte:
A primeira parte do encontro foi disputada debaixo de um calor insuportável, o que é justificação mais que suficiente para o baixo ritmo a que se jogou e para o nulo que se verificava ao intervalo.
Ainda assim, se excluirmos um periodo de 10 minutos intermédios nesta primeira etapa, em que a equipa visitante deu um ar da sua graça e se espraiou um pouco mais no meio campo «blue», logrando inclusivamente fazer um remate com relativo perigo que o descansado Leal defendeu para canto, foi uma metade de sentido unico, embora sem ser avassaladora por parte da equipa da casa.
De facto, a equipa da Adémia, que jogou sempre que possivel num futebol de passe curto e apoiado começando logo no sector mais recuado, dispôs de oportunidades suficientes para chegar ao intervalo em vantagem no «placard». O primeiro sinal de perigo foi dado por Virgilio logo aos 5min, desviando por cima da trave um cruzamento rasteiro. Logo depois foi Cabo que já no interior da área sobre o lado direito, «partiu os rins» ao opositor com duas simulações, rematando depois para boa defesa do «keeper» contrário, quando tinha em boa posição para encostar dois colegas. Seguiu-se então o periodo de algum ascendente dos «canários da Lousã», cujo final coincidiu com uma jogada em que Elisio, após passe muito longo de um colega, aproveitou uma falha na intercepção da bola de cabeça pelo defesa visitante, e apareceu isolado, atirando ao lado do poste esquerdo da baliza. Por esta altura já Tiago «Perna» era ponta-de-lança (uma vez que não mostrava muita disponibilidade e vontade para tarefas defensivas), tendo passado Virgilio para a ala direita e Bruno «Experiente» para o miolo. À passagem dos 35min, foi Virgilio que recebeu excelente assistência do capitão «Azias», numa das vezes em que este tentou romper desde a defesa com a bola controlada, mas enjeitou a possibilidade de abrir a contagem, com um remate nas «orelhas» da bola. Poucos minutos volvidos e era Bruno «Experiente» Santos quem dispunha de posição privilegiada para rematar à entrada da área, após bom entendimento com Cabo na sequência de um lançamento lateral, mas o resultado foi o mesmo de outras ocasiões. Até o central Simão tentou a sua sorte num remate de longe, mas o guarda-redes contrário mostrou-se atento e defendeu para canto.
Já no final desta primeira etapa, uma ocorrência que marcou a partida e o próprio desenrolar do encontro. Após uma entrada um pouco mais rispida de Cabo, um jogador do Arouce-Praia agrediu o adversário com um pontapé nas nádegas, lance que não passou despercebido ao «bandeirinha», indicando ao árbitro principal a sua expulsão. Agora, que aqui estamos só nós, posso como vitima da agressão dizer que foi de facto um pontapé bem levezinho, eu diria quase carinhoso. Mas sempre ouvi dizer que o juiz é soberano.
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Ao intervalo, bastante desgastados e principalmente sequiosos, chegámos a temer o pior. As palavras «vamos arribar» não se fizeram ouvir por parte de mister Teixeira, mas felizmente soubemos dar a volta por cima a essa contrariedade anímica.
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2ª Parte:
Para a etapa complementar, os «blues» vinham com o objectivo unico de fazer golos, frente a um adversario em inferioridade numérica mas que, há que enaltecer, nunca se remeteu à sua defensiva nem ao anti-jogo, tentando sempre disputar o jogo pelo jogo, dentro das suas (claras!) limitações.
Já com Nuno «panzer» Almeida em campo, no lugar do «patinho feio» Virgilio, começou a avalanche de oportunidades da equipa da casa que o guarda-redes contrário ia conseguindo evitar. Primeiro com uma estirada fantástica a cabeceamento do lateral Fábio. Depois negando ao «Panzer» a conversão de uma grande penalidade em golo, que castigava mão na bola de um defesa do Arouce-Praia no interior da área, após este interceptar um cruzamento de Cabo, muito bem lançado pelo capitão «Azias». No entanto, o já esperado golo não demorou muito mais tempo. O lateral Fábio, lançado em profundidade por Tiago «Perna», embrulhou-se com um defensor e com o guarda-redes contrários já no interior da área, acabando depois por ser o mais rápido a reagir e mesmo no chão conseguiu empurrar a bola para o interior da baliza. As comemorações foram com os colegas Aires e Bruno «Pantufas» que por motivos distintos não puderam dar o seu contributo nos ultimos jogos, mas que deixaram a sua marca na carreira da equipa.
Até aparecer o 2º golo foram precisos mais 5 minutos, numa jogada de bom futebol e que foi sintomática sobre a pouca capacidade dos visitantes em contrariar a supremacia não só numérica mas também qualitativa da «squaddra azzurra». Cabo recebeu a bola no lado esquerdo, sobre a linha intermediária, virou o flanco para «Azias» fazendo a bola recuar uns metros, e voltou a recebê-la junto à área, já no flanco direito do seu ataque, após desmarcação em diagonal nas costas dos médios e dos laterais. Livrou-se do adversário directo, entrando na área junto à linha de fundo, e passou a bola atrasada, solicitando Bruno «Experiente» Santos que atirou a contar para o fundo das redes, ainda com alguma colaboração do «keeper».
Os «blues» continuavam a criar alguns lances passivos de concretização, tanto em remates de meia distância como em bolas na costas da defesa contrária, mas foram os homens de Foz do Arouce que chegaram ao golo, na transformação de uma grande penalidade, castigando mais uma vez uma mão na bola, neste caso, de Simão.
Este lance teve o condão de despertar os pupilos de Teixeira que logo de seguida, já com o lateral Miguel em campo, chegaram ao 3-1, novamente por Bruno «Experiente» Santos, que muito bem desmarcado pelo agora extremo Fábio, surgiu isolado na cara do guardião adversário e, com muita classe e frieza, o contornou, encostando facilmente para o interior da baliza.
Por esta altura, alguns adeptos lançavam algumas palavras de ordem, questionando a razão do «numero 22» (Miguel) não alinhar de ínicio, e lançando mesmo a suspeição se tal não se deveria a ordens «de cima». Quem sabe se não terá este sido um dos pontos de ruptura entre mister Teixeira e a direcção...
Em relação ao jogo, as oportunidades e lances perigosos junto à área dos visitantes multiplicavam-se e foi sem surpresa que o 4º golo chegou. Na sequência de um canto, a bola ressalta em «Azias» e aparece de bandeja à frente de Fábio que bisou assim no encontro e, bem mais importante, assumiu o comando da «Kipsta de Ouro» para não mais o largar, com festejo à altura de tal acontecimento.
Daqui até ao final, destaque apenas para a expulsão do treinador da equipa do Arouce-Praia (que, diga-se de passagem, mostrou grande falta de educação e até de respeito para com os seus próprios jogadores), após desentendimento ridiculo com o árbitro da partida, que também envolveu alguns jogadores da mesma equipa e que teve o seu foco no numero correspondente aos minutos de desconto, mal construido na placa para esse efeito, não sendo por isso perceptivel qual era. Enfim, Distritais...
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Análise individual:
#1 Leal (3) - Tarde tranquila. Mostrou-se sempre atento nos lances em que teve que sair até ao limite da área para ganhar a bola.
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#17 Piquet (4) - Embora com alguns erros pouco aceitáveis num jogador sénior, esteve muito activo ofensivamente pelo seu flanco, principalmente na 2ª parte onde foi um autentico ciclista e só pecou mesmo no ultimo passe. Defensivamente não comprometeu.
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#14 Azias (4) - Grande classe. Num jogo onde nunca teve grandes afazeres na sua zona defensiva, tentou também ele ser mais um na construção de jogo. E se na primeira parte apostou nas rupturas com a bola controlada, já na 2ª preferiu os passes a romper a defesa, aproveitando boas desmarcações dos colegas. Está na jogada do «penalty» a favor da sua equipa, do 2º golo e do 4º golo. Faltou-lhe um golo para coroar uma época a grande nivel.
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#26 Simão (4) - Também ele não facilitou defensivamente. Também ele tentou construir jogo a partir de trás, embora sem tanta participação como seu colega de sector. Na 1ª parte assinou grande remate, só parado por boa defesa do guarda-redes contrário. Fica ligado ao lance do penalty contra a sua equipa.
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#23 Fábio (5) - De volta ao seu nivel, após exibição muito descolorida no fim de semana anterior. Bisou e ainda fez uma assistência. A somar a isto fez inumeras incursões ofensivas mesmo enquanto jogou na defesa, recuperando quase sempre com rapidez. É o vencedor da «Kipsta de Ouro» e como tal, merece hoje a nota máxima.
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#18 Joel Rosa (4) - Lúcido. No dia em que comemorou 25 anos, a sua exibição esteve ao nivel das ultimas que realizou mas hoje não sobressaiu tanto, pela simples razão que alguns colegas se destacaram mais. Apoiou sempre a defesa, distribuiu a bola jogável com critério e ainda tentou por duas vezes a sorte de meia distância na 2ª parte, embora sem sucesso. Terá este sido o ultimo jogo da carreira para «il doctore»?
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#13 Cabo (4) - Demonstrou muita motivação e entrega total durante todo o jogo, talvez pela possibilidade de este ter sido o seu ultimo jogo da carreira. Esteve directamente ligado a lances capitais da partida, sendo a vitima da agressão que conduziu à expulsão do jogador adversário na 1ª parte, «ganhando» o penalty para a sua equipa e construindo todo o 2º golo. Além disso, «il maestro» tentou ainda inumeras desmarcações de ruptura. Também ele procurou o golo mas não conseguiu. Terminou o jogo como ponta-de-lança quando Daniel entrou.
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#19 Tiago «Perna» (3) - Implicativo. Foi assim toda a sua 1ª parte, reclamando com os colegas quando estes falhavam e, quando chamado à atenção por eles, reagiu mal, recusando-se a defender numa ocasião. Sinal muito positivo para a desmarcação que solicitou Fábio, no 1º golo.
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#15 Bruno «Experiente» Santos (4) - Eficaz. Iniciou o jogo encostado à linha, onde pouco se destacou. A meio da 1ª parte passou para o miolo do terreno, sentindo então maior liberdade e tendo mais vezes a bola nos pés, ganhando influência na partida. Teve boa oportunidade ainda na 1ª parte, mas o remate saiu frouxo, ao lado. Na 2ª parte jogou como gosta, futebol apoiado e de toque curto, tendo ainda tempo para bisar na partida.
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#12 Elisio (3) - Era um jogo em que tinha condições para se evidenciar muito mais. Tentou por diversas vezes partir para cima do adversário mas nem sempre teve sucesso, principalmente quando tentou flectir para o meio. Embora tenha ganho algumas faltas, não esteve ligado a nenhum lance digno de registo do ataque «blue», excepto a oportunidade falhada por si mesmo ainda na 1ª parte.
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#25 Virgilio (3) - Esforçado, mas nada mais. Raramente conseguiu segurar uma bola ou fazer uma tabela com os colegas. Mesmo numa boa oportunidade de remate na 1ª parte, não se enquadrou bem com a bola, acabando por mal lhe acertar. Bem substituido no inicio da etapa complementar.
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#4 (hoje 10) Nuno «panzer» Almeida (3) - Entrou ainda estava o jogo empatado a zero e participou no «carrossel» que a equipa da casa tão bem fez na 2ª parte. Assinou um ou dois remates sem perigo à baliza adversária. Falhou mais um penalty.
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#22 Miguel (3) - Altamente apoiado por alguns adeptos, surgiu confiante como lateral esquerdo, não tendo receio de subir com a bola controlada.
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#5 Daniel (3) - O «miudo» entrou a 10 minutos do final e demontrou bons pormenores, tanto com a bola nos pés como quando a tinha que recuperar.
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#2 Joel Valença - Uma referência que quero fazer para este polivalente jogador. Na minha opinião (que penso que se alargará a toda a equipa), é uma injustiça o facto de não ter jogado no ultimo jogo da época, e possivelmente no último jogo do plantel senior da ADC Adémia. A sua ausência do 'onze' titular é discutivel mas aceitável, mas não ter entrado sequer um quarto de hora no jogo de despedida desta época é realmente injusto, levando em linha de conta tudo o que o numero 2 «blue» contribuiu esta epoca para a equipa, tanto dentro como fora das 4 linhas. Uma presença assidua nos treinos, um elemento util em várias posições do terreno, algumas boas prestações, uma individualidade imprescindivel para a construição do espirito de balneário que se viveu ao longo de todo o ano. Por tudo isto, nota 5. Não unicamente para o jogador, mas essencialmente para o colega e amigo.
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A Figura: A Equipa (nota 5) - Não vale a pena estar a destacar nenhum jogador, uma vez que foram várias as boas prestações de hoje, cada uma ao seu jeito, algumas mais materializáveis do que outras. O que realmente hoje se destacou foi a equipa. Não só em termos estritamente futebolisticos, onde na verdade realizou uma exibição agradável e descomplexada, mas principalmente na vertente humana do conceito de «equipa», isto é, na união que a maior parte de nós mostrou, quer com os outros colegas que jogaram quer com os que não jogaram. Focos de discussão foram completamente abafados e o espirito que reinou no balneario durante toda a época foi transposto para dentro do campo, com resultados práticos à vista de todos.
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E agora, o futuro?
Se se confirmar a extinção da equipa sénior, será o desagregar deste plantel e cada um seguirá um caminho diferente, seja terminando a carreira ou mudando de clube ou mesmo de modalidade.
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Adeus ou até já?
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João «Gattuso» Cabo ('il maestro')

Semana de treinos cancelada

Alerta vermelho na ADCA!

A gota que parece ter feito transbordar o copo foi esta noite. Quando se preparava para orientar mais um treino, mister Teixeira deparou-se com o balneário dos seniores ocupado uma vez mais por atletas das camadas juniores do clube. Cabides ocupados, tanque cheio de água quente anunciando uma revigorante sessão de banhos e massagens.

Que nos ocupassem o campo e só nos deixassem começar a treinar depois das 21h, até já íamos estando habituados. Mas não restam dúvidas que o espaço dos seniores na ADCA é cada vez mais reduzido. É o preço a pagar por o clube suportar todas as camadas etárias, desde as escolinhas aos adultos.

Em termos de condições de trabalho e apoio directivo, este ano foi de facto mau demais para ser verdade. Cedo fomos abandonados à nossa sorte. Por diversas vezes nos foi dito que os seniores são a bandeira do clube, mas nunca fomos respeitados como tal.

No último jogo fora, por exemplo, nem sequer tínhamos equipamentos condignos para jogar. Meias e calções rotos, coletes “viste-los” (no aquecimento jogaram os das camisolas de aquecimento rasgadas contra os que estavam em tronco nú!…)

Hoje o mister Teixeira deu finalmente um murro na mesa. Embora com alguns equívocos nos ditados populares utilizados para dar mais calor à narrativa ("para meio entendedor meia palavra basta", ou "é preciso chamar os bois pelos cornos"...), Teixeira colocou o dedo na ferida, e contou com os também desalentados Vintém e Senhor Manel, que ao seu estilo iam contribuindo para a discussão.

Está agendada uma reunião de emergência entre as estruturas hierárquicas do clube, onde se discutirá necessariamente a viabilidade da equipa de seniores na Adémia para o ano.

Para já, os treinos desta semana foram todos cancelados, e a comparência ao jogo de Domingo, que encerra o campeonato, ficará ao critério dos próprios jogadores.

Futebol é isto mesmo

Este pequeno vídeo foi retirado sem qualquer tipo de autorização prévia, do blog dos amigos "Destemidos".
Frente a frente duas equipas da nossa série: os "tubarões" Lamas e COJA.
Vieram-me as lágrimas aos olhos.
Gato Fedorento já era, viva o senhor que vê o jogo por trás do poste da EDP!!

Falange de apoio

O jogo era a feijões, mas nem assim os adeptos da ADCA deixaram de organizar a tradicional "caravana" de apoio aos seus atletas, na deslocação deste Domingo a Cheira, Penacova.
Em ritmo lento atrás do autocarro oficial dos blues, uma longa fila de fieis associados complicou o trânsito no IP3.
É inegável um certo cheirinho a "Euro-2004", nestas fotos tiradas do interior da viatura ademiense ...

Patinho Feio?

Incompreendido por muitos, a verdade é que o dianteiro Virgílio foi ganhando o seu espaço e nos últimos jogos tem-se assumido como a opção número um de mister Teixeira para a frente de ataque da "squadra azzurra" da margem direita do Mondego.

Longe de gerar consensos, não deixa no entanto de ser assinalável a evolução deste jovem jogador formado nas escolas do clube. Há quem diga (embora ninguém o tenha até hoje conseguido provar), que já o viram dar dez toques sem deixar cair a bola no chão!!)

A verdade é que, ora jogando em cunha, ora por cunha, o "patinho feio" abriu as suas asas e hoje é um dos intocáveis da equipa e um dos mais acarinhados pela massa associativa (claro que o facto de o seu pai constituir cerca de 25% do total de adeptos também ajuda...)

A prosseguir esta ascenção meteórica, Virgílio arrisca-se a tornar-se rapidamente num dos maiores ícones de sempre da ADCA, e não se espantem os mais incautos se numa das próximas visitas ao Ramos de Carvalho se depararem junto ao portão de acesso com uma estátua algo parecida com esta...

Luta pela subida ao rubro

(Sacado discretamente do blog ultrasserrano)

Já se sabia que só a última jornada iria revelar o vencedor da série, mas surge agora um dado novo.
Com a escorregadela dos estudantes frente ao Poiares,ao Atlético de Arganil basta agora apenas o empate para que se sagre campeão, perante o seu público, naquele que já é designado "o jogo do ano", precisamente frente à turma de Coimbra.
A AAC terá necessariamente que vencer para recuperar o primeiro posto, que ocupou durante praticamente todo o campeonato.

Irão os estudantes "morrer na praia"? (ou na serra, neste caso?...)
Ou irão os foguetes adquiridos pelos arganilenses ficar guardados na arrecadação à espera das festas da Santa Padroeira?

A AAC corre inclusivamente o risco de cair para a terceira posição, caso não consiga vencer o Arganil, e o Góis conquiste no seu terreno os três pontos frente à turma do Mocidade (equipa que persegue também ainda um honroso tercero lugar).

O ambiente em redor do jogo será certamente escaldante, e a guerra de palavras fora das quatro linhas já se arrasta há longas jornadas.

Espera-se que, apesar de todas as rivalidades, o jogo do título se possa disputar com fair-play e num ambiente de verdadeiro desportivismo.

Que se faça a festa do futebol, e que no fim possa ganhar o melhor!

Mocidade F.C. - A.D.C. ADÉMIA

4 - 1

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Campeonato Distrital da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Coimbra - Série A
21ª Jornada
Campo da Serra, Penacova
Cerca de 100 espectadores.
Ao intervalo: 3-1

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Onze inicial dos 'blues': Leal (por Ricardo aos 75'); Nelson 'Piquet', Bruno 'Azias' (cap.), Joel Valença (por Tiago 'C'mon' aos 60') e Fábio; Tiago 'Perna', Joel Rosa e Cabo; Elísio (por Miguel ao intervalo), Bruno 'Experiente' Santos e Virgílio.

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No banco, não utilizados: Simão

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É um facto que a equipa do Mocidade não é de maneira nenhuma fácil de bater, muito menos no seu terreno. Mas dar 3 golos de avanço a um adversário com trunfos como os que esta equipa tem ao seu serviço, deita por terra qualquer ambição de, pelo menos, pontuar.

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A verdade é que esta foi uma 'tarde não' em todos os aspectos para a 'squaddra azzurra'. Desde logo pelas ausências de Nuno 'panzer Almeida (por motivos profissionais) e de Aires. Já no balneário caiu como uma bomba a notícia de que Simão ficaria no banco de suplentes, na sequência de uma visita ao dentista, que levou mister Teixeira a não querer arriscar na sua utilização. Perante todas estas limitações, não era certamente fácil encaixar as peças no 'onze'. A opção técnica recaiu sobre Joel Valença para fazer companhia ao capitão Azias no eixo da defesa e Tiago 'Perna' na função de trinco, que não lhe é de todo familiar. Nas alas, as duplas Piquet/Bruno 'Experiente' Santos pelo lado direito, e Fábio/Elisio pelo lado esquerdo, ficando o meio campo entregue a Joel Rosa e Cabo e o papel de 'mártir' junto aos centrais seria desempenhado pelo 'patinho feio' Virgilio.
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Quero aqui deixar uma nota para o jovem lateral Miguel, que demonstrou por a+b toda a sua utilidade no seio deste plantel. Após a já tradicional chamada levada a cabo pelos árbitros à porta do balneario de cada equipa, Simão, habituado a jogar com regularidade, colocava-se em fila com os titulares. Miguel percebeu a distracção e num tom calmo, de quem está rotinado nestas andanças de suplente e sente que tem que ajudar os novatos, chamou a atenção do nº26 'blue' para que o acompanhasse até ao banco. Um exemplo que deve ser enaltecido.
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1ªparte:
Ainda antes do apito inicial do árbitro, o momento mais aguardado pelos visitantes: a 'moeda ao ar' entre os dois capitães de equipa para a escolha de campo ou bola. E foi aí que o jogo começou a ser perdido. Azias, desprovido da sua cartola e luvas brancas, perdeu a invencibilidade que o acompanhava desde o inicio da época. Não foi nada fácil de digerir esta 'derrota' inesperada para os 'blues', como prova o ínicio desastroso de jogo, em que os homens da zona norte de Coimbra se mostraram pouco concentrados e muito macios perante um conjunto do Mocidade que, movido ainda pela matemática (quase irrealista) esperança de chegar ao 2º lugar, foi extremamente eficaz, aniquilando desde logo qualquer esperança dos visitantes. De facto, e jogando sob um ar bastante abafado, aos 20 minutos de jogo já os homens da casa festejavam pela 3ª vez na partida. O primeiro golo surgiu de uma jogada básica de contra-ataque, com a bola a ser colocada a longa distância para o flanco direito, solicitando o melhor jogador adversário , que com toda a classe se libertou de Fábio e atirou a contar. Poucos minutos volvidos, esse mesmo jogador fez 'gato-sapato' de Piquet sob o lado esquerdo do seu ataque, entrou na área e serviu um colega ao 2º poste, que só teve que encostar, depois da bola se ter passeado livremente pela pequena área 'blue' sem que ninguém lhe tocasse. O terceiro golo resulta de uma boa jogada individual de um meio-campista da casa, que arrancou pelo lado direito do seu ataque, passou por dois opositores e, quase já sem ângulo, à saída de Leal, fez a bola tocar mais uma vez as redes ademienses. Tudo isto perante uma atitude defensiva gritantemente passiva e macia da 'squadra azzurra', que nem estava jogando mal, pois chegava com relativa facilidade à área contrária. É realmente incrivel como até ao 3º golo do Mocidade, apenas 1 (!!) falta havia sido cometida pelos pupilos de Teixeira, que desde logo operou uma alteração táctica na sua equipa. Tiago 'Perna' avançou para ponta-de-lança, derivando Virgilio para a ala direita e Bruno 'Experiente' Santos para o miolo do terreno.
Até ao intervalo, destaque apenas para o caricato golo de Virgilio, que resultou de um remate prensado num defensor adversário, levando a bola a ganhar um efeito caprichoso quando embateu no pelado, e que acabou por deixar sem reacção o guarda-redes, que a viu passar por cima de si, anichando-se no fundo das redes. Este tento atenuou um pouco o desnivel no marcador e fez com que os companheiros de equipa recuperassem algum ânimo para a 2ª parte.

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Ao intervalo, mister Teixeira mostrou claramente toda a sua faceta dramática, ao criar 'suspense' entre os seus pupilos. Todos esperavam umas palavras que emprestassem novo ânimo para a etapa complementar mas elas não surgiram logo. Foi preciso esperar meia duzia de minutos para que o 'vamos arribar' se fizesse ouvir. Agora sim, estávamos prontos para mais 45min.
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2ª Parte:
Já com Miguel em campo, os 'blues' iniciaram a 2ª parte desinibidos e decididos a correr atrás do prejuizo, praticando um futebol de passe curto, que embora lhes desse um maior dominio do jogo, não se materializou em jogadas de golo claras. Iam passando os minutos nesta toada de jogo morna quando, parecendo não ter aprendido com erros do passado, a defensiva da equipa da Adémia sobe até quase ao meio campo, no momento de um passe longo de um homem da casa para o flanco direito, na tentativa de colocar em fora-de-jogo os adversários mais desprevenidos. Não resultou. Bandeirola em baixo e aparece um jogador da equipa do Mocidade solto, que cruza para a área. A defensiva ademiense alivia a bola de maneira defeituosa para a entrada da grande área, onde surge um remate poderosíssimo que deixa o desamparado Leal sem reacção. Estava dada a machadada final nas aspirações dos 'blues'. De seguida, Teixeira decide colocar 'a carne toda no assador' (que, diga-se de passagem, também não era muita), substituindo Joel Valença por Tiago «C'mon», passando a jogar praticamente com 3 defesas.
Daqui até ao final do encontro assistiu-se a um jogo aberto, com oportunidades repartidas pelas duas formações. Do lado dos visitantes destacam-se um remate de primeira de Bruno «Experiente» Santos já dentro da área, que não passou longe da baliza, um remate de meia dîstância de Cabo, que também não errou o alvo por muito e uma bola no poste do avançado Tiago «Perna», após bom trabalho individual sobre o lado esquerdo.
Nota ainda para os diversos livres em boa posição a beneficiarem a equipa visitante, mas que invariavelmente ficavam na barreira ou chegavam sem qualquer perigo às mãos do guarda-redes contrário, mesmo tendo sido sempre diferentes jogadores ademienses a sentirem inspiração momentânea para os executarem.

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Com este resultado, o campeonato da equipa da Adémia está, em termos colectivos, definitavamente fechado, uma vez que o 7º lugar está assegurado. Em relação ao tema que a todos interessa e que tem feito manchetes de jornais por esse mundo fora (tenho recebido contactos do Vietname pedindo esclarecimentos e actualizações), tudo na mesma. O vencedor da 'Kipsta de Ouro' será apenas conhecido na derradeira jornada, em casa, frente ao Arouce-Praia. E, de facto, gorada a hipótese da presença no Guiness com a primeira derrota do capitão Azias na 'moeda ao ar', vai ser este galardão o principal foco de interesse do próximo fim de semana.

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Análise individual:
#1 Leal (2) - Embora sem nenhum 'frango de aviário', o jovem guarda-redes hoje não esteve bem, tendo algumas responsabilidades no 2º e 3º golos.
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#17 Piquet (3) - Não começou bem a partida, cometendo alguns erros, um deles fatal, quando se deixou ultrapassar pelo extremo adversário no lance do 2º golo. Depois, quiçá motivado por alguém presente na assistencia, subiu de rendimento e na 2ª parte esteve a nivel bastante positivo, canalizando muito jogo pelo seu flanco.
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#14 Azias (3) - Sentiu sem duvida a falta da sua muleta (refiro-me a todo o Simão, não apenas a parte dele). Não cometeu deslizes comprometedores e neutralizou ainda várias jogadas adversárias. Numa opinião pessoal, continuo a não compreender a necessidade de tentar colocar o adversário em fora-de-jogo, numa zona tão subida do terreno.
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#2 Joel Valença (3) - Muito discreto. Talvez demasiado, pois não me lembro de faltas cometidas por ele (quem sabe se necessárias), nem de nenhum corte importante. No entanto, tal como o colega de sector, não comprometeu, ganhando ainda muitas bolas de cabeça. Sacrificado no tudo por tudo.
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#23 Fábio (2) - Uma autentica sombra de si próprio. Todos têm o direito aos seus dias maus e parece que hoje foi o do jovem lateral. Protagonizou uma boa iniciativa individual na 1ª parte, nada mais. Sem capacidade para travar o adversário no primeiro e no terceiro golo. Na segunda parte, mesmo quando passou a actuar como extremo, nunca demonstrou a frescura fisica e a velocidade de execução e de antecipação que o caracterizam. Deixo aqui uma pequena farpa, em jeito de brincadeira: correspondesse o numero da nota de hoje às horas a que se tivesse deitado ontem à noite e com certeza que a exibição teria sido outra.
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#19 Tiago «Perna» (3) - Claramente sem rotina para jogar a trinco. Andou perdido nesses terrenos, altura que coincidiu com os 3 golos adversários. Quando avançou para ponta-de-lança melhorou bastante, lutando e segurando a bola como podia, principalmente na 2ª parte. Quase se colava aos lideres da 'Kipsta de Ouro', quando fez uma bola bater no poste.
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#13 Cabo (3) - A bola não lhe passou pelos pés muitas vezes na 1ª parte, mas quando isso aconteceu também não resultaram daí jogadas perigosas para os 'blues'. Na segunda metade, pareceu mais fresco, tentando remar contra a maré, mas não estava numa tarde particularmente feliz. Terminou o jogo num vaivém constante entre a defesa (para auxiliar Azias) e o meio campo, ensaiando ainda remate perigoso à baliza contrária.
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#12 Elísio (3) - Esteve em campo 45min. Jogou-se muito pelo seu lado mas, em abono da verdade, perdeu quase todos os lances para o seu adversario directo, mais forte fisicamente, que mostrou não ter qualquer problema em recorrer à falta, na situação em que tal foi necessário. Falhou grande oportunidade para reduzir para 2-1 na primeira parte, ao não conseguir desviar de cabeça mesmo em cima da linha uma bola endossada por Virgilio.
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#15 Bruno 'Experiente' Santos (3) - Esforçado. Começou junto à linha, mas rapidamente derivou para o meio. Nas duas situações tentou sempre jogar o 'seu' futebol de passe curto pelo chão, embora nem sempre com sucesso. Assinou bom remate de primeira na 2ª parte.
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#25 Virgilio (3) - Lutador. Tanto junto aos centrais como na linha nunca deu uma bola por perdida. Tem limitações mas com o esforço que demonstra vai conseguindo compensá-las. Foi ele o autor do golo 'blue' e ainda cruzou na perfeição para Elisio na primeira parte, embora este não tenha concretizado.
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#22 Miguel (3) - Entrou ao intervalo. Primeiro como extremo e depois como lateral, sempre do lado esquerdo, cumpriu o que lhe foi pedido, sem qualquer rasgo digno de resgisto.
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#16 Tiago «C'mon» (3) - Irrequieto. Entrou no jogo com vontade de mostrar a sua vasta gama de recursos técnicos e a verdade é que desequilibrou em alguns momentos, embora lhe falte o 'timing' certo para libertar a bola. Ganhou ainda alguns livres.
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#20 Ricardo (-) - Estreia. O jovem guarda-redes, ainda junior, entrou a 15min do fim, não tendo sido sujeito a qualquer intervenção de grande dificuldade.
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A Figura:
#18 Joel Rosa (3) - Irrepreensível. Ao bom estilo do ciclo é um 3+ este que atribuo a Joel Rosa. De facto, 'il doctore' rubricou uma exibição agradável, mostrando estar em boa forma. Defensivamente, lutou, recuperou e dobrou durante os 90min. Com o esférico nos pés demonstrou a lucidez que já é a sua imagem de marca, escolhendo quase sempre a melhor opção de passe.
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João 'Gattuso' Cabo ('il maestro')

As magias do capitão Azias

Por certo já se terão apercebido de que o nosso capitão ainda não perdeu uma única vez esta época.
Refiro-me, naturalmente à tradicional cerimónia da "moeda ao ar" que antecede o início de cada jogo

Com efeito, Bruno "Azias" Rodrigues tem "espalhado magia" por esses pelados fora, continuando invicto no que ao lançamento da dita moedinha diz respeito. Podemos dizer que tem demonstrado, à sua maneira, que é um ganhador.

(foto indecentemente roubada ao site do GD Pampilhosense)

Mais importante que tentar descobrir aqui o seu truque (um bom mágico jamais revelaria o seu segredo), devo realçar acima de tudo que quem mais lucra com isso é a equipa, que tem tido sempre o privilégio de poder escolher para que lado quer jogar as segundas partes
(e como sabemos, esse é um pormenor importantíssimo, pelo menos no Ramos de Carvalho, campo que tem um desnível pronunciado, sendo a descer no sentido dos balneários... - ainda por cima podemos contar com o entusiasmo fervoroso dos nossos adeptos, que por detrás daquela baliza nunca deixam de apoiar a equipa do primeiro ao último minuto, galvanizando os jogadores rumo às vitórias ... O verdadeiro "Inferno da Adémia")

Não poderia terminar este post sem uma breve referência a mais um dos passos de magia do nosso Azias, este ainda em fase de ensaio, o perigosíssimo truque da "imersão em pia de cavalo". Truque que nem sempre corre bem, como demonstra a fotografia (aqui o nosso mágico teve que ser auxiliado pelo seu assistente, numa fase em que corria sério risco de afogamento e o seu estado de consciência dava sinais de estar a fraquejar...)

(foto retirada à socapa do site dos "Destemidos")

Três (?) galos para um poleiro.

O que realmente conta no futebol são as bolas que entram na baliza, vulgo golos, tanto na adversária como naquela que nos compete defender.

Por isso, é de aproveitar este fim de semana de Páscoa, em que a bola não rola nos pelados do distrito conimbricense, para fazer o balanço de golos na 'squadra azzurri' da A.D.C. Adémia.

Segundo as contas do site da Associação de Futebol de Coimbra (www.afcoimbra.pt), e que batem certo com a minha memória, a Adémia conta neste momento com 23 golos marcados e 25 sofridos, quando nos restam duas jornadas para disputar até ao final do campeonato.

A juntar a estes números, temos ainda a derrota por 2-3 frente ao Taveirense, no primeiro jogo oficial da época, a contar para a Taça.

São estes os jogadores do plantel 'blue' que em melhor posição se encontram actualmente para conquistar a tão almejada 'Kipsta de Ouro', galardão que premeia o melhor marcador da temporada e que será entregue nas festas ademienses em honra de Nossa Senhora da Luz no final do mês de Agosto e ínicio de Setembro, considerado já o maior evento do género alguma vez realizado na freguesia (ver cartaz afixado no barracão).

Com efeito, Aires, Elísio e Nuno 'panzer' Almeida partilham a liderança da lista de artilheiros a nível de campeonato com 3 golos cada um, sendo que Aires tem ainda um apontado na Taça, perfazendo o total de 4.

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Mas quais serão as reais probabilidades de cada um deles fazer aumentar a sua conta pessoal?

O veterano Aires, que protagoniza neste particular um autêntico 'choque de gerações' com Elisio, poderá aproveitar esta semana de pausa no campeonato para debelar de vez as lesões que o têm atormentado nos últimos tempos e que o têm impedido de dar o contributo total e precioso à equipa. Se o conseguir, será certamente opção válida para mister Teixeira, pese embora o facto de agora ter recuado um pouco no terreno, ficando ligeiramente mais longe da baliza contrária.

O jovem extremo Elisio tem crescido de rendimento nos ultimos jogos, o que resulta claramente de ter adquirido alguma rotina de jogo, ele que a certa altura da temporada só a espaços aparecia na lista de convocados, por opção própria. É um jogador a ter em conta para esta luta, embora já não 'molhe a sopa' desde o inicio da 2ª volta, frente à Académica.

O nosso 'panzer' ficará, claro, à espera que mais grandes penalidades sejam habilmente sacadas pelos colegas de equipa para poder elevar o seu 'score' pessoal. A não ser que - sonhador! - a pontaria nos livres directos apareça afinada depois deste pequeno interregno.

Na lista que a seguir forneço, é curioso constatar a ampla distribuição dos golos por muitos elementos da equipa, sendo alguns inclusivé da autoria dos nossos 'internacionais aziáticos'. O auto-golo do defensor do Góis do qual beneficiámos na deslocação a essa mesma vila, perfaz o total de golos marcados pela equipa.

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Total = 23 (+2 na taça)

Aires - 3 (+1 na taça)

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Elísio - 3

Nuno 'panzer' Almeida - 3 (todos apontados de 'penalty')

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Fábio - 2

Tiago 'Perna' - 2

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Cabo - 1

Joel Rosa - 1

Miguel - 1

Bruno 'Pantufas' - 1

Bruno 'Experiente' Santos - 1

Simão - 1

Nogueira - 1

Pratas - 1

Piquet - 1 (de 'penalty')

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Paulito - 1 (na taça)

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Não seremos afinal todos candidatos ao prémio, ainda?

Mas levando em linha de conta que o último jogo será em casa, frente a uma das equipas mais fracas da prova (Arouce-Praia), e que, se tudo correr como programado, seremos inspirados pela magnifica banda sonora que Joel Rosa preparou na semana passada, penso que qualquer um dos jogadores do plantel poderá ainda sonhar com a distinção de goleador.

De facto, este será o mais forte aperitivo para estas duas ultimas rondas, para uma equipa que muito dificilmente sairá já da 7ª posição que ocupa há várias jornadas. Diria mesmo que a própria imprensa regional está dividida em relação às primeiras páginas que se avizinham. Muitas horas de sono perdidas em reuniões das direcções de cada diário desportivo para decidir a qual das lutas dar maior destaque: a luta pela subida de divisão e pelo ceptro de campeão de série ou a luta pela conquista da prestigiada 'kipsta de ouro'.

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O melhor neste campeonato está, pois, ainda para vir.

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João 'Gattuso' Cabo ('il maestro')

Fotos de família

Corria o ano de 2000 e a minha vida deu importantes reviravoltas:
Conheci a minha namorada;
Entrei em Medicina;
Mas mais importante que tudo... ingressei na ADCA!

Jovem e sonhador, cheguei cheio de ambições desportivas, que depressa se desvaneceram.

Mas por outro lado, cheguei também sem grandes expectativas em termos de balneário (depois de terminado o "ciclo-Esperança", onde fizera grandes amigos), e o que encontrei surpreendeu-me agradavelmente. O grupo era aproximadamente este:


De época para época, a qualidade dos reforços a nível futebolístico acabou por nunca ser suficiente para nos permitir lutar pela subida de divisão.
Mas a nível humano no balneário os reforços que foram chegando demonstraram ser isso mesmo: reforços!


Então pessoal, atenção, olhó passarinho...


Ok, assim está melhor...


Um abraço e Boa Páscoa a todos!

Ponto da situação

A duas jornadas do fim da prova, o campeão continua por encontrar.
Prevê-se para o pouco que resta do campeonato uma autêntica guerra de nervos entre os primeiros classificados, e concerteza o campeonato só ficará entregue quando soar o apito final no escaldante jogo que vai opor na última jornada as equipas do Arganil e Académica, um apetecível "confronto" que já está a fazer correr muita tinta, depois dos acontecimentos lamentáveis do jogo da primeira volta (e que se espera não se repitam em Arganil).
Antes ainda, estas equipas vêem-se obrigadas a vencer os respectivos aprontos, a Académica recebendo a sempre difícil equipa do Poiares, e o Arganil deslocando-se à não menos complicada "gamela" de Travanca de Lagos.
O Góis espreita também ainda a sua oportunidade, sendo para isso obrigado a vencer o Pampilhosense no campo dos "ultra-serranos".
De calculadora na mão, a equipa do Mocidade tenta ainda através de uma complicadíssima equação matemática acalentar o sonho da subida, algo que terá que passar necessariamente pela conquista dos três pontos frente à formação da Adémia.

Ficam então os números da jornada e as contas do campeonato, num quadro gentilmente cedido pelos "ultra-serranos" do GD Pampilhosense:

A lição do Doutor

Ultrapassadas que estão as 12 badaladas que marcam o final do dia 1 de Abril, dia das mentiras, posso então fazer o comentário que descreve o que realmente se passou esta tarde no Ramos de Carvalho, na Adémia.

1 - 0

A.D.C. ADÉMIA - G.D. Pampilhosense

1ª Divisão da Associação de Futebol de Coimbra, Série A - 20ª Jornada
Campo Ramos de Carvalho, Adémia.
Cerca de 100 espectadores.
Ao intervalo: 0-0

Equipa dos 'blues': Leal(gr); Joel Valença (por Tiago 'Perna' aos 70'), Bruno 'Azias', Simão e Fábio; Nuno 'panzer' Almeida (por Daniel nos descontos), Joel Rosa e Cabo; Elísio, Nelson 'Piquet' e Virgilio (por Miguel aos 82').

No banco, não utilizados: Ricardo(gr).

Treinador: António Teixeira.

Tarde de sol e calor na pacata povoação da Adémia de Cima, local onde se situa o campo da colectividade ademiense e que já fez correr muita tinta na pequena localidade, já que muitas são as criticas dos habitantes da Adémia de Baixo que têm que fazer longas caminhadas para assistirem aos jogos do seu emblema. Como se não bastasse ainda é de Baixo para Cima, ou seja, a subir! Propoem estes que o campo se passe a situar no Rachado, divisória imaginária entre as duas metades. Unico problema: a linha de caminho de ferro que passa precisamente por essa região. Trata-se portanto, de uma questão de prioridades e, neste caso, por causa de uma simples linha de comboio, saem beneficiados os habitantes da Adémia de Cima. Incompreensível!
Mas isto são contas de outro rosário.

Ainda antes dos elementos da comitiva 'blue' darem entrada no balneário, ocorre a primeira contrariedade: inexistência de colunas de som com projecção adequada para reproduzir de modo audível para todo o Ramos de Carvalho o cd que Joel Rosa tinha carinhosamente preparado para o aquecimento e entrada das equipas em campo.

Dadas as ausências de Bruno 'Pantufas' Santos (por motivos pessoais), de Bruno 'Experiente' Santos (por castigo associativo) e de Aires (por lesão), mister Teixeira viu-se mais uma vez com algumas limitações na escolha do 'onze' a apresentar de inicio frente ao Pampilhosense. Optou por fazer regressar Cabo ao miolo do terreno, entregando as linhas a Piquet e Elisio e mantendo o lutador Virgilio em (ou por?) cunha junto aos centrais.
Tal como a equipa da Adémia, os visitantes vinham de uma derrota na ronda anterior frente a um adversário do mesmo campeonato, pelo que este se afigurava como o jogo ideal para reencontrar a senda das vitorias neste final de temporada, para ambas as equipas. Para a equipa 'serrana' era também a oportunidade unica de fazer uma aproximação à equipa da casa na tabela classificativa, podendo ficar a apenas 1 ponto de distância, em caso de vitoria.

1ª Parte:
O encontro iniciou-se numa toada de equilibrio, muito a meio campo e sem oportunidades para nenhum dos lados. Mas a pouco e pouco a equipa da casa foi tomando as rédeas do jogo, criando algumas oportunidades de golo claras, mostrando, contudo, desacerto total na hora de introduzir a bola na baliza adversária. O principal protagonista de toda esta desinspiração foi Nelson 'Piquet', que por 3 ocasiões esteve perto de marcar. Primeiro, após excelente abertura de Joel Rosa, e depois de tirar o guarda-redes adversário (que tinha saído da sua área) do caminho, atirou fraco ao lado da baliza, em posição privilegiada para abrir a contagem. Depois numa boa iniciativa individual pelo lado direito do ataque 'blue' tentou o remate cruzado que terminou nas mãos do guardião serrano, quando tinha Elisio em excelente posição na pequena área. Já no final da primeira parte apareceu bem ao primeiro poste para desviar um livre tenso bem batido por Nuno 'panzer' Almeida do lado direito do ataque da casa, levando a bola a embater no poste.
Outro dos perdulários da tarde foi João 'Gattuso' Cabo, que sensivelmente a meio da primeira parte derivou para a ala esquerda, avançando Joel Valença para o miolo e fazendo recuar Nelson 'Piquet' para defesa direito, por opção táctica de mister Teixeira. Por duas vezes, o nº13 esteve perto de fazer balançar as redes adversárias. Na sequência de um canto do lado direito do ataque ademiense, após desvio de Fábio ao primeiro poste, apareceu isolado na pequena área, atirando por cima. Mais tarde, aproveitou uma subida descoordenada da linha mais recuada da equipa visitante mas, muito bem solicitado por Simão, não conseguiu o melhor dominio com o peito, vendo o esférico escapar-se-lhe para as mãos do keeper 'verde-e-negro'.
A equipa forasteira espreitou durante todos os primeiros 45min o contra-ataque e só por uma vez visou com perigo a baliza do jovem Leal, através do seu capitão, que após uma 'cueca' a Nuno Almeida, desferiu um remate que passou perto da trave.
O resultado ao intervalo era, então, lisonjeiro para os homens de Pampilhosa da Serra.

Ao intervalo, mister Teixeira deixou claro, mais uma vez, que não é homem de grandes discursos nem teorias, mas a mensagem 'vamos arribar' passou para toda a equipa e no fundo, é isso que interessa.

2ª Parte:
No ínicio da etapa complementar, vira o disco e toca o mesmo. Foram os pupilos de António Teixeira que desde logo foram em busca do golo que já mereciam. E, de facto, ele não demorou a aparecer. Após um primeiro aviso de fora da área de Fábio que passou muito perto da trave da baliza adversária, foi 'il doctore' que abriu o livro e, desse modo, inaugurou o 'placard'. Joel Rosa à entrada da área, recebeu passe curto do 'panzer', preparou a redondinha, olhou para a baliza como quem lhe tira as medidas, e sem apelo nem agravo, disparou forte junto ao canto superior esquerdo, sem hipóteses para o guarda-redes. Inscrevia assim o seu nome na lista dos marcadores da equipa esta época. Mais vale tarde do que nunca.
A partir daqui o jogo inverteu-se. Foi a equipa visitante quem se viu na obrigação de correr atrás do prejuizo e decidiu assim assumir o dominio territorial do jogo, embora sem criar grandes calafrios a um seguríssimo Leal, enquanto os 'blues' espreitavam agora o contra ataque, principalmente depois da entrada de um elemento que veio refrescar a frente ofensiva, Tiago 'Perna', regressando Cabo ao miolo do terreno e derivando Virgilio para um dos flancos.
Daqui até ao final do jogo, nenhuma oportunidade clara de golo há a registar em qualquer das balizas, apenas algumas jogadas perigosas igualmente divididas pelas duas equipas, mas que invariavelmente se revelaram infrutíferas por más decisões ou execuções dos jogadores envolvidos.

A vitória acaba por assentar bem à equipa da casa, que sempre fez mais para a merecer, pois foi a que mais a procurou enquanto o jogo se encontrava empatado a zero bolas. Com esta derrota, a 3ª consecutiva, a equipa 'serrana' (9ª à partida para esta jornada) já não pode sonhar sequer com o 7º lugar ocupado pelos 'blues', uma vez que a distância foi alargada para 7 pontos, quando estamos a duas jornadas do final. Quanto à equipa da Adémia pode continuar a acalentar esperanças de ficar na primeira metade da tabela, entre os 'tubarões', uma vez que (e partindo do principio que o Poiares não terá dificuldade em vencer no reduto do 'lanterna vermelha' Lamas), são 4 os pontos que a separam da 6ª posição.

Notas individuais:
#1 Leal (3) - Não foi obrigado a nenhuma intervenção de grande grau de dificuldade mas sempre que foi chamado a intervir mostrou-se concentrado, confiante e seguro.

#2 Joel Valença (3) - Regular, tanto como lateral direito como já no meio campo. Não se evidenciou, mas cumpriu discretamente a sua parte, mostrando-se sempre forte na marcação e nunca dando facilidades ao adversário directo.

#14 Bruno 'Azias' (4) - Impecável. Sem complicar, não falhou um unico corte um intercepção, tentando sempre que possivel sair com a bola jogável. É um dos esteios desta equipa.

#26 Simão (4) - Em sintonia perfeita com o seu colega de sector. Também ele não deu qualquer facilidade aos avançados adversários, impondo sempre o seu estilo prático. Fica ainda na retina uma magnifico passe na 1ª parte, que deixou Cabo isolado frente ao guardião contrário.

#23 Fábio (4) - Ao nivel a que já nos habituou. Seguro a defender e sempre disponivel para se integrar nos ataques da equipa. Assinou um remate perigoso no inicio da 2ª parte.

#4 Nuno 'panzer' Almeida (3) - Tal como Valença, deu tudo quanto pôde na luta do miolo do terreno, ganhando umas e perdendo outras. Não se evidenciou mas o seu trabalho foi muito importante para o ascendente da equipa na 1ª parte. Quebrou visivelmente na etapa complementar. Não esteve feliz nos dois livres que apontou à baliza 'serrana', em boa posição.

#13 Cabo (3) - Tanto no meio campo como no flanco esquerdo, nunca virou a cara à luta pela posse de bola. No entanto nem tudo lhe saiu bem esta tarde. Na 1ª parte podia ter feito melhor em duas situações de golo; já na 2ª metade, não mostrou a frescura fisica de outras ocasiões, não conseguindo ser tão acutilante pela ala esquerda .

#17 Piquet (4) - A nota vale pela 1ª parte muito activa que fez, pesem embora as oportunidades de golo desperdiçadas. Tanto como extremo, como mais tarde a defesa direito, mostrou-se sempre concentrado e prático a jogar, fazendo uso da sua velocidade da melhor maneira.

#12 Elísio (4) - Esteve bem melhor que em jogos anteriores, daí a atribuição da nota 4. Tanto numa ala como na outra, fez bom uso da sua técnica e drible curto para ganhar espaço e algumas faltas importantes, embora de nenhuma iniciativa individual sua tenha saído qualquer jogada de perigo dos 'blues'. Na 1ª parte esteve impecável em termos defensivos, tendo decaído um pouco neste aspecto na etapa complementar do jogo.

#25 Virgilio (4) - Tal como no caso anterior, a nota justifica-se pelas melhorias em relação a jogos anteriores. Usou toda a sua capacidade atlética de forma a ajudar a equipa em termos defensivos onde cortou muitas jogadas 'serranas' logo à nascença. Em termos ofensivos foi capaz de segurar algumas bolas e ainda de jogar ao primeiro toque para as alas com sucesso noutras situações. Parece que o 'patinho feio' está a evoluir.

#19 Tiago 'Perna' (3) - Entrou para conferir maior capacidade de segurar a bola na frente de ataque e foi isso que fez muitas vezes, proporcionando ainda linhas de passe aos colegas mais atrasados.

#22 Miguel (-) - Pouco tempo em campo. Alguns sprints. Podia ter segurado a bola por uma ou duas vezes em que não o fez.

#5 Daniel (-) - 20 segundos em campo. Não tocou na bola.

A Figura:
#18 Joel Rosa (5) - Acima de tudo resolveu o jogo, com aquele brilhante pontapé de fora da área. Mas, para o espectador menos atento, pode ter passado um pouco despercebido no resto do encontro. No entanto, não só lutou como sempre o faz no miolo do terreno como se superiorizou quase sempre aos adversários, mesmo no jogo aéreo, o que é de louvar devido à sua baixa estatura. Quantos passes o viram errar? Não me lembro de muitos passes falhados por 'il doctore', mesmo alguns a longa distância, quer pautando o jogo com mudanças de flanco quer lançando os colegas da frente com aberturas margistrais como aconteceu com Piquet logo no inicio do jogo.
Confesso no entanto que estive muito indeciso entre o 4 e o 5. No entanto, e vendo o final da temporada aproximar-se a passos largos, não queria deixar por entregar uma nota 5. E penso que não será fácil uma exibição ao nivel desta de Joel Rosa nestes dois jogos que faltam, baseando-me nisso para a decisão de lhe atribuir cotação máxima. Admito, no entanto, que discordem.

João 'Gattuso' Cabo ('il maestro')

ADCA - 4 GD Pampilhosense - 0

A ADCA recebeu hoje no seu reduto e bateu sem apelo nem agravo a equipa do Pampilhosense, por quatro bolas sem resposta. Numa tarde soalheira, propícia à prática de bom futebol, foi um bonito espectáculo, com golos para todos os gostos.

1ª parte

Com um início de jogo fulgurante, a ADCA surpreendeu os visitantes, que vinham de dois resultados negativos e voltaram a demonstrar esta tarde que os seus índices de confiança andam longe dos melhores dias…

Logo aos 5 minutos de jogo, Joel Rosa deu início àquilo que seria verdadeiramente uma exibição de gala. Assistido por Cabo, arrancou em velocidade, deixou para trás dois defensores “serranos” e à saída do guarda redes executou um bonito chapéu de medidas certeiras, levando a bola a anichar-se no fundo das redes. Estava inaugurado o placard.

Ainda a defensiva pampilhosense não estava refeita deste rude golpe, e já o “adaptado” avançado Virgílio, com um excelente pormenor técnico, aproveitava um passe longo do guarda redes Leal, recebendo de peito e fazendo uma rotação perfeita que deixou o seu marcador directo fora do lance. Depois foi só perguntar ao guarda redes para que lado queria a bola. Virgílio não perdoou, atirando a contar, 2-0 para os da casa!

Seguiu-se um período de maior circulação de bola e grande luta a meio campo pela posse do esférico, com poucas oportunidades junto das balizas. O meio campo ademiense conseguiu quase invariavelmente superiorizar-se, baseado na criatividade dos seus elementos, com destaque para o inspirado Joel Rosa, principal organizador de um interessante “carrossel” que pôs no meio os jogadores pampilhosenses a cheirar a bola, dominados por triangulações e linhas de passe bem gizadas pelos da casa.

O jogo encaminhava-se para o intervalo sem que os forasteiros conseguissem reagir à desvantagem. Apenas num lance poderiam ter provocado perigo, na sequência de um atraso comprometedor do lateral Miguel para o guarda redes Leal, tendo a bola ficado a meio do caminho presa numa poça de água. Atento, o avançado da turma serrana chegou primeiro ao esférico, mas acabou por escorregar e tropeçar na bola, gorando-se este lance que poderia ter complicado as contas do jogo.

Ao intervalo, o novo cd da banda sonora ADCA, recheado de bonitas canções populares, fez as delícias de miúdos e graúdos.

2ª parte

Na segunda parte, mais do mesmo. A turma da Pampilhosa da Serra ainda esboçou uma ténue reacção nos primeiros cinco minutos (devem ter ficado com as orelhas a arder ao intervalo…), mas depois a ADCA voltou a pegar no jogo e foi sem surpresa que dilatou o marcador à passagem do quarto de hora, por intermédio de um portentoso remate de mais de 30 metros de Cabo, que já antes ameaçara fazer estragos com o seu famoso “coice de mula”, com um remate que fez estremecer a trave da baliza serrana. Desta vez a bola só parou quando embateu com violência contra as redes da baliza serrana.

Pensou-se que já se tinha visto tudo o que havia para ver em termos de golos bonitos, mas o melhor estava ainda reservado para o fim. Joel Rosa – quem mais? – pegou na bola ainda atrás do meio campo, tirou 3 adversários do caminho com uma fantástica finta de corpo, tabelou com Virgílio que lhe devolveu a bola, ficando cara a cara com o guarda redes. Teve ainda força e engenho para fintar o guarda-redes, e encaminhar-se depois com todo o tempo do mundo para a baliza, parar o esférico em cima da linha, rodar, apontar para o banco de suplentes em jeito de dedicatória e finalizar de calcanhar.

Este lance enervou sobremaneira os visitantes, e o caldo ficou entornado. Os pampilhosenses começaram a jogar de forma violenta, com a inacreditável complacência do juiz da partida, e a principal vítima foi, claro está, o criativo Joel Rosa, que foi massacrado até ao apito final com entradas duras e à margem da lei. De facto tenho que deixar aqui uma palavra para Associação de Futebol de Coimbra, e apelar para que reuna com carácter de urgência e tome uma posição de forma a proteger os seus melhores atletas de actos de autêntica barbárie como os que se viram infelizmente este Domingo.

Finalmente estes dias chegaram ao fim...

Joel Rosa, conhecido para os seus colegas de equipa por Rosinha, sempre fez da sua imagem de marca, a sua indumentária que trazia vestida tanto nos treinos como nas saídas nocturnas.

Desde as Ceroila verde-alface,às centenário, as suas camisas, ou o fato-treino com sapato,sempre nos deu uma oportunidade para soltar umas belas gargalhadas.

Joel Rosa neste sério momento na sua vida profissional, decidiu mudar radicalmente o seu guarda-fato, suportando a sua futura imagem, num estilo mais "morangos com açúcar", e também na compra de marcas conceituadas como "La Puta Madre",Dolce & Gabanna, Gucci, Prada entre outras.

Camaradas, difundo esta alarmante noticia pois aqueles momentos gravados na nossa memória nunca mais se irão captar. Joel Rosa tornar-se-à num rapaz francamente bem vestido, um autentico galã para o sexo oposto.



Não será então de estranhar que dentro em pouco tempo o cenário se inverta, e sejamos nós a pedir e a ouvir conselhos acerca de vestuário do nosso caro amigo Joel Rosa.