Sunday, April 22, 2007

Terminar em beleza...

4 - 1
ADC ADÉMIA x GD Arouce-Praia

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Campeonato Distrital A.F.Coimbra - 1ª Divisão, Série A
22ª Jornada
Campo Ramos de Carvalho, Adémia
Cerca de 100 espectadores
Ao intervalo: 0-0
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Equipa inicial dos «blues»: Leal(gr), Nelson «Piquet», Bruno «Azias», Simão e Fábio; Joel Rosa, Cabo e Tiago «Perna» (por Miguel aos 65min); Bruno «Experiente» Santos, Elísio (por Daniel aos 80min) e Virgilio (por Nuno «panzer» Almeida aos 55min).
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No banco, não utilizados: Ricardo(gr) e Joel Valença.
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De fora, apoiando os companheiros de equipa: Aires e Bruno «Pantufas» Santos.
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Disputou-se hoje o ultimo jogo da temporada. A equipa da casa, a meio da tabela e que com uma vitoria assegurava o 7ºlugar, recebia o penultimo classificado do campeonato, o Arouce-Praia, que apenas via atrás de si o campeoníssimo da Liga dos Ultimos, a equipa do Agrário de Lamas.
Jogo sem qualquer ponto de interesse, dirá o leitor...
Puro engano, pois algumas situações geraram uma certa expectativa em relação a esta partida.

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Como reagiria a «squaddra azzurra» à semana de treinos cancelada, depois das divergências entre mister Teixeira e a direcção?
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A despedida anunciada de alguns elementos da equipa, quer fosse «arrumando as botas» definitivamente quer fosse apenas do clube, e para quem este jogo tinha sempre aquele cheirinho a «ultimo».
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A própria possibilidade de este ser o ultimo jogo da equipa de seniores da ADC Adémia, uma vez que se discute actualmente da sua viabilidade para a época vindoira.
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Mais mais importante de tudo: quem conquistaria a tão afamada «Kipsta de Ouro»?
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Em relação à primeira questão, a resposta não poderia ser mais contundente, não só pela agradável e descontraída exibição conseguida pela equipa, revelando na globalidade muita união e deixando transparecer o excelente ambiente que sempre existiu no balneário, mas também pela própria comparência em peso de todos os jogadores. Mesmo os que não puderam dar o seu contributo dentro das 4 linhas, fizeram questão de estar «do outro lado do varão», atitude que foi tida em conta nas celebrações do primeiro golo.
Perante a «abundância» de jogadores disponiveis, mister Teixeira teve que fazer opções, acabando por «sair a fava» a Joel Valença, relegado para o banco de suplentes para a entrada de Simão na equipa. Excepção feita a essa alteração, em relação ao jogo anterior no campo do Mocidade apenas de realçar o avanço de Tiago «Perna» no terreno, passando a jogar à frente da dupla Cabo-Joel Rosa no meio campo.
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1ª Parte:
A primeira parte do encontro foi disputada debaixo de um calor insuportável, o que é justificação mais que suficiente para o baixo ritmo a que se jogou e para o nulo que se verificava ao intervalo.
Ainda assim, se excluirmos um periodo de 10 minutos intermédios nesta primeira etapa, em que a equipa visitante deu um ar da sua graça e se espraiou um pouco mais no meio campo «blue», logrando inclusivamente fazer um remate com relativo perigo que o descansado Leal defendeu para canto, foi uma metade de sentido unico, embora sem ser avassaladora por parte da equipa da casa.
De facto, a equipa da Adémia, que jogou sempre que possivel num futebol de passe curto e apoiado começando logo no sector mais recuado, dispôs de oportunidades suficientes para chegar ao intervalo em vantagem no «placard». O primeiro sinal de perigo foi dado por Virgilio logo aos 5min, desviando por cima da trave um cruzamento rasteiro. Logo depois foi Cabo que já no interior da área sobre o lado direito, «partiu os rins» ao opositor com duas simulações, rematando depois para boa defesa do «keeper» contrário, quando tinha em boa posição para encostar dois colegas. Seguiu-se então o periodo de algum ascendente dos «canários da Lousã», cujo final coincidiu com uma jogada em que Elisio, após passe muito longo de um colega, aproveitou uma falha na intercepção da bola de cabeça pelo defesa visitante, e apareceu isolado, atirando ao lado do poste esquerdo da baliza. Por esta altura já Tiago «Perna» era ponta-de-lança (uma vez que não mostrava muita disponibilidade e vontade para tarefas defensivas), tendo passado Virgilio para a ala direita e Bruno «Experiente» para o miolo. À passagem dos 35min, foi Virgilio que recebeu excelente assistência do capitão «Azias», numa das vezes em que este tentou romper desde a defesa com a bola controlada, mas enjeitou a possibilidade de abrir a contagem, com um remate nas «orelhas» da bola. Poucos minutos volvidos e era Bruno «Experiente» Santos quem dispunha de posição privilegiada para rematar à entrada da área, após bom entendimento com Cabo na sequência de um lançamento lateral, mas o resultado foi o mesmo de outras ocasiões. Até o central Simão tentou a sua sorte num remate de longe, mas o guarda-redes contrário mostrou-se atento e defendeu para canto.
Já no final desta primeira etapa, uma ocorrência que marcou a partida e o próprio desenrolar do encontro. Após uma entrada um pouco mais rispida de Cabo, um jogador do Arouce-Praia agrediu o adversário com um pontapé nas nádegas, lance que não passou despercebido ao «bandeirinha», indicando ao árbitro principal a sua expulsão. Agora, que aqui estamos só nós, posso como vitima da agressão dizer que foi de facto um pontapé bem levezinho, eu diria quase carinhoso. Mas sempre ouvi dizer que o juiz é soberano.
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Ao intervalo, bastante desgastados e principalmente sequiosos, chegámos a temer o pior. As palavras «vamos arribar» não se fizeram ouvir por parte de mister Teixeira, mas felizmente soubemos dar a volta por cima a essa contrariedade anímica.
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2ª Parte:
Para a etapa complementar, os «blues» vinham com o objectivo unico de fazer golos, frente a um adversario em inferioridade numérica mas que, há que enaltecer, nunca se remeteu à sua defensiva nem ao anti-jogo, tentando sempre disputar o jogo pelo jogo, dentro das suas (claras!) limitações.
Já com Nuno «panzer» Almeida em campo, no lugar do «patinho feio» Virgilio, começou a avalanche de oportunidades da equipa da casa que o guarda-redes contrário ia conseguindo evitar. Primeiro com uma estirada fantástica a cabeceamento do lateral Fábio. Depois negando ao «Panzer» a conversão de uma grande penalidade em golo, que castigava mão na bola de um defesa do Arouce-Praia no interior da área, após este interceptar um cruzamento de Cabo, muito bem lançado pelo capitão «Azias». No entanto, o já esperado golo não demorou muito mais tempo. O lateral Fábio, lançado em profundidade por Tiago «Perna», embrulhou-se com um defensor e com o guarda-redes contrários já no interior da área, acabando depois por ser o mais rápido a reagir e mesmo no chão conseguiu empurrar a bola para o interior da baliza. As comemorações foram com os colegas Aires e Bruno «Pantufas» que por motivos distintos não puderam dar o seu contributo nos ultimos jogos, mas que deixaram a sua marca na carreira da equipa.
Até aparecer o 2º golo foram precisos mais 5 minutos, numa jogada de bom futebol e que foi sintomática sobre a pouca capacidade dos visitantes em contrariar a supremacia não só numérica mas também qualitativa da «squaddra azzurra». Cabo recebeu a bola no lado esquerdo, sobre a linha intermediária, virou o flanco para «Azias» fazendo a bola recuar uns metros, e voltou a recebê-la junto à área, já no flanco direito do seu ataque, após desmarcação em diagonal nas costas dos médios e dos laterais. Livrou-se do adversário directo, entrando na área junto à linha de fundo, e passou a bola atrasada, solicitando Bruno «Experiente» Santos que atirou a contar para o fundo das redes, ainda com alguma colaboração do «keeper».
Os «blues» continuavam a criar alguns lances passivos de concretização, tanto em remates de meia distância como em bolas na costas da defesa contrária, mas foram os homens de Foz do Arouce que chegaram ao golo, na transformação de uma grande penalidade, castigando mais uma vez uma mão na bola, neste caso, de Simão.
Este lance teve o condão de despertar os pupilos de Teixeira que logo de seguida, já com o lateral Miguel em campo, chegaram ao 3-1, novamente por Bruno «Experiente» Santos, que muito bem desmarcado pelo agora extremo Fábio, surgiu isolado na cara do guardião adversário e, com muita classe e frieza, o contornou, encostando facilmente para o interior da baliza.
Por esta altura, alguns adeptos lançavam algumas palavras de ordem, questionando a razão do «numero 22» (Miguel) não alinhar de ínicio, e lançando mesmo a suspeição se tal não se deveria a ordens «de cima». Quem sabe se não terá este sido um dos pontos de ruptura entre mister Teixeira e a direcção...
Em relação ao jogo, as oportunidades e lances perigosos junto à área dos visitantes multiplicavam-se e foi sem surpresa que o 4º golo chegou. Na sequência de um canto, a bola ressalta em «Azias» e aparece de bandeja à frente de Fábio que bisou assim no encontro e, bem mais importante, assumiu o comando da «Kipsta de Ouro» para não mais o largar, com festejo à altura de tal acontecimento.
Daqui até ao final, destaque apenas para a expulsão do treinador da equipa do Arouce-Praia (que, diga-se de passagem, mostrou grande falta de educação e até de respeito para com os seus próprios jogadores), após desentendimento ridiculo com o árbitro da partida, que também envolveu alguns jogadores da mesma equipa e que teve o seu foco no numero correspondente aos minutos de desconto, mal construido na placa para esse efeito, não sendo por isso perceptivel qual era. Enfim, Distritais...
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Análise individual:
#1 Leal (3) - Tarde tranquila. Mostrou-se sempre atento nos lances em que teve que sair até ao limite da área para ganhar a bola.
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#17 Piquet (4) - Embora com alguns erros pouco aceitáveis num jogador sénior, esteve muito activo ofensivamente pelo seu flanco, principalmente na 2ª parte onde foi um autentico ciclista e só pecou mesmo no ultimo passe. Defensivamente não comprometeu.
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#14 Azias (4) - Grande classe. Num jogo onde nunca teve grandes afazeres na sua zona defensiva, tentou também ele ser mais um na construção de jogo. E se na primeira parte apostou nas rupturas com a bola controlada, já na 2ª preferiu os passes a romper a defesa, aproveitando boas desmarcações dos colegas. Está na jogada do «penalty» a favor da sua equipa, do 2º golo e do 4º golo. Faltou-lhe um golo para coroar uma época a grande nivel.
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#26 Simão (4) - Também ele não facilitou defensivamente. Também ele tentou construir jogo a partir de trás, embora sem tanta participação como seu colega de sector. Na 1ª parte assinou grande remate, só parado por boa defesa do guarda-redes contrário. Fica ligado ao lance do penalty contra a sua equipa.
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#23 Fábio (5) - De volta ao seu nivel, após exibição muito descolorida no fim de semana anterior. Bisou e ainda fez uma assistência. A somar a isto fez inumeras incursões ofensivas mesmo enquanto jogou na defesa, recuperando quase sempre com rapidez. É o vencedor da «Kipsta de Ouro» e como tal, merece hoje a nota máxima.
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#18 Joel Rosa (4) - Lúcido. No dia em que comemorou 25 anos, a sua exibição esteve ao nivel das ultimas que realizou mas hoje não sobressaiu tanto, pela simples razão que alguns colegas se destacaram mais. Apoiou sempre a defesa, distribuiu a bola jogável com critério e ainda tentou por duas vezes a sorte de meia distância na 2ª parte, embora sem sucesso. Terá este sido o ultimo jogo da carreira para «il doctore»?
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#13 Cabo (4) - Demonstrou muita motivação e entrega total durante todo o jogo, talvez pela possibilidade de este ter sido o seu ultimo jogo da carreira. Esteve directamente ligado a lances capitais da partida, sendo a vitima da agressão que conduziu à expulsão do jogador adversário na 1ª parte, «ganhando» o penalty para a sua equipa e construindo todo o 2º golo. Além disso, «il maestro» tentou ainda inumeras desmarcações de ruptura. Também ele procurou o golo mas não conseguiu. Terminou o jogo como ponta-de-lança quando Daniel entrou.
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#19 Tiago «Perna» (3) - Implicativo. Foi assim toda a sua 1ª parte, reclamando com os colegas quando estes falhavam e, quando chamado à atenção por eles, reagiu mal, recusando-se a defender numa ocasião. Sinal muito positivo para a desmarcação que solicitou Fábio, no 1º golo.
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#15 Bruno «Experiente» Santos (4) - Eficaz. Iniciou o jogo encostado à linha, onde pouco se destacou. A meio da 1ª parte passou para o miolo do terreno, sentindo então maior liberdade e tendo mais vezes a bola nos pés, ganhando influência na partida. Teve boa oportunidade ainda na 1ª parte, mas o remate saiu frouxo, ao lado. Na 2ª parte jogou como gosta, futebol apoiado e de toque curto, tendo ainda tempo para bisar na partida.
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#12 Elisio (3) - Era um jogo em que tinha condições para se evidenciar muito mais. Tentou por diversas vezes partir para cima do adversário mas nem sempre teve sucesso, principalmente quando tentou flectir para o meio. Embora tenha ganho algumas faltas, não esteve ligado a nenhum lance digno de registo do ataque «blue», excepto a oportunidade falhada por si mesmo ainda na 1ª parte.
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#25 Virgilio (3) - Esforçado, mas nada mais. Raramente conseguiu segurar uma bola ou fazer uma tabela com os colegas. Mesmo numa boa oportunidade de remate na 1ª parte, não se enquadrou bem com a bola, acabando por mal lhe acertar. Bem substituido no inicio da etapa complementar.
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#4 (hoje 10) Nuno «panzer» Almeida (3) - Entrou ainda estava o jogo empatado a zero e participou no «carrossel» que a equipa da casa tão bem fez na 2ª parte. Assinou um ou dois remates sem perigo à baliza adversária. Falhou mais um penalty.
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#22 Miguel (3) - Altamente apoiado por alguns adeptos, surgiu confiante como lateral esquerdo, não tendo receio de subir com a bola controlada.
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#5 Daniel (3) - O «miudo» entrou a 10 minutos do final e demontrou bons pormenores, tanto com a bola nos pés como quando a tinha que recuperar.
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#2 Joel Valença - Uma referência que quero fazer para este polivalente jogador. Na minha opinião (que penso que se alargará a toda a equipa), é uma injustiça o facto de não ter jogado no ultimo jogo da época, e possivelmente no último jogo do plantel senior da ADC Adémia. A sua ausência do 'onze' titular é discutivel mas aceitável, mas não ter entrado sequer um quarto de hora no jogo de despedida desta época é realmente injusto, levando em linha de conta tudo o que o numero 2 «blue» contribuiu esta epoca para a equipa, tanto dentro como fora das 4 linhas. Uma presença assidua nos treinos, um elemento util em várias posições do terreno, algumas boas prestações, uma individualidade imprescindivel para a construição do espirito de balneário que se viveu ao longo de todo o ano. Por tudo isto, nota 5. Não unicamente para o jogador, mas essencialmente para o colega e amigo.
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A Figura: A Equipa (nota 5) - Não vale a pena estar a destacar nenhum jogador, uma vez que foram várias as boas prestações de hoje, cada uma ao seu jeito, algumas mais materializáveis do que outras. O que realmente hoje se destacou foi a equipa. Não só em termos estritamente futebolisticos, onde na verdade realizou uma exibição agradável e descomplexada, mas principalmente na vertente humana do conceito de «equipa», isto é, na união que a maior parte de nós mostrou, quer com os outros colegas que jogaram quer com os que não jogaram. Focos de discussão foram completamente abafados e o espirito que reinou no balneario durante toda a época foi transposto para dentro do campo, com resultados práticos à vista de todos.
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E agora, o futuro?
Se se confirmar a extinção da equipa sénior, será o desagregar deste plantel e cada um seguirá um caminho diferente, seja terminando a carreira ou mudando de clube ou mesmo de modalidade.
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Adeus ou até já?
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João «Gattuso» Cabo ('il maestro')






3 comments:

Rosinha said...

Uma vitória expressiva e inquestionável sobre a equipa canarinha, permitiu encerrar não diria com chave de ouro, mas pelo menos com alguma alegria e sensação de dever cumprido uma temporada de altos e baixos.

Contingências da partida à parte, queria dar os parabéns ao Fábio por ter coroado a sua excelente época de estreia nos seniores(a nível individual) com a conquista do invejável troféu "Kipsta de Ouro".

É com bastante angústia que antevejo o encerrar de um ciclo na Adémia. Porque vai-se espartilhar uma equipa em construção, e ficamos com a sensação de que com outro tipo de condições poderíamos ter chegado bem mais longe.

Parece-me que a ADCA se prepara para desperdiçar um excelente leque de jogadores. (Excelente não, mas pelo menos bastante razoavelzinho, para o nível a que se joga na distrital de Coimbra...)

É pena, e apetece dizer que "dá Deus nozes a quem não tem dentes...")

Aquele abraço e até breve, malta!

Anonymous said...

Entrei no clube com uma vitória,saio com outra vitória!Obrigado!

Parabéns malta!Ontem realizamos uma bela exibição.Como diria o Sr. Agostinho:"Uma exibição de encher o olho":)Soubemos controlar o jogo muito bem,sem dosear o esforço,mesmo debaixo daquele calor imenso,tal era a vontade em vencer este último desafio.
"Danificamos" a camisola sem qualquer intenção em "sangrar" no futebol:)Falhamos alguns "coelhos de cama",mas não desistimos,acabando por obter um resultado robusto e sem contestação.

Foi a forma possivel de acabar a época,quiçá a despedida de não um plantel,mas sim de um grupo de amigos que cimentaram uma amizade ao longo dos tempos movidos por uma paixãoa que tanta gente move,o futebol.

Em cinco épocas no clube,posso não ter ganho nada a nível colectivo com a camisola da Adémia,mas uma certeza tenho...ganhei muito mais que faixas de campeão,taças,dinheiro...ganhei uma imensidão de histórias para relembrar e contar,amigos para a guerra,como o sinuoso percurso da vida.É certo que alguns mais que outros.Não posso deixar de lamentar,o facto de não ter jogado,este provável último jogo oficial com a camisola "BLUE",com alguns jogadores e amigos que me acompanharam desde o ínicio do meu ciclo na ADCA,caso do Veiga,Aires,Paulo Rodrigues,Pratas,Mota,Matrix...todos eles irremediavelmente ligados à minha história no clube.Queria ter tido a hipótesse de acabar ao vosso lado.Contudo,nunca se sabe o dia de amanhã.O que hoje é mentira,amanhã pode ser verdade.Resta deixar o tempo encarregar-se das certezas.

Foi um prazer ter-vos conhecido e jogar(quer seja no balneario,quer seja em campo)ao vosso lado.

Um obrigado a todos!

Do vosso colega e amigo Rodrigues,Bruno

Abraço a todos!

"Como é que é?
Como é que é?
Como é que é?

Ganhar ganhar ganhar!!!"

almeyda4 said...

Amigos...
Sinceramente nem sei o que dizer, ou melhor, sei mas tenho dificuldade em dize-lo.
Chega ao fim um ciclo, uma parte da minha vida.
Esqueço as coisas menos boas que aconteceram ao longo destes 10 anos de A.D.C.A., ficando na minha memória os amigos que tive, tenho e terei para sempre.
Ao longo destes anos sempre achei que podíamos ter chegado mais longe, mas o que é facto é que "morremos na praia"...parece que é sina deste clube. Mas se não atingimos outro patamar, também não foi só por nossa culpa...nem neste ano..nem no anterior..nem desde que cheguei a sénior...O abandono directivo, foi quase sempre impeditivo de voos mais altos, e nestes 2 últimos anos a situação não se agravou ainda mais, graças à presença de 3 pessoas, que muitas vezes subestimámos: O vintém, o Sr Manel ( "vai pó lar" ;)) e como é óbvio o mister Teixeira.
Recordo-me, na plenitude, de quando era juvenil de 1º ano na aac e o meu primo Mauro saiu de lá, para ir para a Adémia...na altura pensei "este gajo deve ser doido"..no ano seguinte ingressei eu próprio na A.D.C.A...e posso dizer, que apesar de não ter um relvado, não ter a melhor a iluminação que merecíamos, não ter a organização desejada..nunca me arrependerei de ter feito esta mudança...pois tenho a certeza que tive sempre o melhor "balneário"...com reforços todos os anos...com novos amigos...novos "irmãos"..
Despeço-me por agora meus amigos...um abraço do "panzer"...
PS: Proponho um jantar na próxima semana...POR NÓS E PARA NÓS

COMO É QUE É?
COMO É QUE É?
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GANHAR GANHAR GANHAR